“A nós compete-nos ir semeando. Outro colherá.”
Tem 38 anos e é, desde há três anos, o presidente do Grupo Gólgota, associação cultural responsável pela coordenação da programação da Semana Santa de Santa Maria da Feira. De voz bem colocada e apaziguadora, o padre César Costa falou ao Jornal N da importância do período que atravessamos, do Grupo Gólgota e de muitos outros temas que se relacionam com a Igreja.
Qual a importância da Quaresma e da Páscoa no calendário da Igreja Católica?
A Quaresma não vale por si só. O momento mais importante do calendário cristão é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Naturalmente a Páscoa, porque é a partir daí que brota o sentido da própria Igreja, a partir de Jesus ressuscitado. Ao longo dos séculos pensou-se, quase desde o início da Igreja, num caminho de preparação que nos convida a uma maior sobriedade de vida. É claro que essa sobriedade, que é entendida como a Quaresma, passou por distintas fases, como o não comer carne como penitência. Esses valores continuam a ser válidos para os dias de hoje, mas é preciso actualizá-los. Essa sobriedade implica despirmo-nos do que é supérfluo para nos centrarmos na celebração da Semana Santa, que culmina com a noite e dia de Páscoa.
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