“O cancelamento dos play-offs trata-se de um acto de prepotência”

Rui Quinta, treinador do Lourosa, faz o balanço da época que acabou em Março e critica duramente a decisão da FPF de não realizar os play-offs.

Está terminada a época de 2019/20. À data da interrupção das competições, o Lourosa encontrava-se no segundo lugar da série B do Campeonato de Portugal. Até final de Abril, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deixou sempre as ‘portas’ abertas para a realização dos play-offs de acesso à 2ª Liga. Para surpresa geral, a FPF decide a subida de Vizela e Arouca, recusando o que havia prometido: a realização de play-offs. Rui Quinta, treinador do Lourosa, critica a decisão que marca a temporada agora dada por encerrada.

    O final de época do Lourosa fica marcado pela não realização dos play-offs, tal como previa o regulamento e não obstante a promessa da FPF de os realizar. O balanço à prestação do Lourosa esta temporada fica, desta forma, incompleto?

O Campeonato de Portugal foi interrompido em Março, e muito bem, e a FPF decidiu não descer nenhum clube e depois teve o cuidado de durante todo o mês de Abril de informar os clubes de que iria realizar os play-offs. Ao longo de todo este tempo, o presidente do Lourosa foi sucessivamente contactado pela FPF para saber o que se ia passando, para saber como estávamos a trabalhar. Ao Lourosa foi sempre garantido de que haveria os play-offs. Para surpresa geral, aplica-se um critério absurdo que garante a subida de dois clubes. O cancelamento dos play-offs trata-se de um acto de prepotência.

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