Decorreu na passada quinta-feira mais uma Assembleia de Freguesia no salão nobre da Junta de São João de Ver, desta feita de carácter extraordinário, reunindo os 2/3 de elementos necessários por lei para o agendamento. Como ponto único na ordem de trabalhos esteve a “apreciação dos atos de gestão da Junta na sequência da verificação documental realizada a 24 de abril”, proposta pelo vogal João Oliveira, acompanhado da vogal socialista Idalina Abreu. A sessão, além de “ferida de ilegalidade”, como afirmou o presidente da mesa Filipe Coelho, pode dizer-se que ficou também ferida de dignidade, expressa na exasperação patente entre o público presente. De resto, a certa altura, um cidadão mais impaciente, assistindo a despiques informais e constantes sobreposições nas intervenções, acabou por soltar um esclarecedor e aforístico: “Afinal estamos aqui para quê?!” Antes mesmo de se iniciar a apreciação da gestão da Junta, o presidente da mesa considerou que a legitimidade da sessão estava colocada em causa, na medida em que “os subscritores não enviaram a documentação necessária para análise”. Aceitou, ainda assim, e com a concordância do presidente Nuno Albergaria, dar seguimento à reunião. João Oliveira, um dos signatários, tem uma leitura diferente, afirmando que “não consultaram os documentos porque não quiseram, uma vez que eles estão e sempre estiveram na sede da Junta”.
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