“Ser Diácono é transportar o sacramento da ordem, é uma alegria e uma felicidade. É uma honra ter esta confiança”
Miguel Abreu é diácono da paróquia de Espinho desde 2013. Sempre esteve ligado à Igreja e frequentou o seminário dos doze aos quinze anos. Após uma pausa, o caminho não foi o de padre, mas de diácono.
Há quanto tempo é diácono em Espinho?
Fui ordenado a 8 de Dezembro de 2013.
Quando é que percebeu que gostaria de ser diácono?
Nunca tinha despertado para isso, sinceramente. Na altura o Padre José Pedro era o pároco da paróquia de Espinho, que me convidou. Nunca tinha pensado em ser diácono permanente.
O que significa para si ser diácono?
É uma missão muito especial. Tem os seus desafios no dia-a-dia, o de viver este ministério na família e na sociedade. Eu trabalho. Ser diácono não é a minha profissão, é um ministério que exerço. É um serviço à Igreja, mas depois tenho toda a minha vida. Não posso dizer que quando vou trabalhar o diácono fica em casa, ou fica na paróquia. Os desafios às vezes são complexos. É como a própria questão da fé. Se eu não questiono a fé, não tenho uma fé esclarecida. Alguma situação mais difícil na vida e perdemos aquilo que não temos, a fé. Se a fé for questionada, vai-se aprofundando e ficando solidificada. A vivência do ser diácono também é assim. Tem de se ir questionando, encontrar o sentido. Este ministério tem de ser vivido para a comunidade, a sociedade e nos meios onde estou envolvido. Não posso dissociar-me desta realidade e deste sacramento. Ser diácono é transportar o sacramento da ordem, é uma alegria e uma felicidade. É uma honra ter esta confiança.
Legenda- Diácono Miguel Abreu
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