Salitre e Nascente juntam-se para mostra de música e arte

Summer of Hate

É já no próximo sábado, 25 de Maio, que o Coletivo Salitre inaugura o evento “Maio Salitre Maio”, produzido a convite da cooperativa Nascente, no âmbito dos seus 48 anos de actividade. A partir das 16 horas, convidam-se todos os espinhenses (e não só) a deslocarem-se ao Auditório Nascente. A entrada é gratuita e haverá comes e bebes no bar do auditório. A organização pede, no entanto, um donativo consciente a quem se sentir confortável para ajudar.

Além de uma mostra de artistas emergentes locais, estão programadas quatro performances musicais: os concertos de Cassete Bipolar e da banda Summer of Hate, assim como os DJ sets de Flux e Dazed – ambas membros do coletivo.

Assim, na Mostra de Artistas Emergentes, o coletivo propõe sete artistas da cidade e arredores, do melhor que tem sido criado no universo da ilustração, pintura e fotografia, e que já tiveram oportunidade de marcar presença nos habituais Mercados das Artes na Gelataria Esquimó, nos dias de eventos Salitre. Alba, Josefina Amorim, Margarida Tangerina, Mental Guns, Rubkk, Tefa e Vicente Leite são a equipa selecionada para impressionar mesmo os mais desatentos com o seu olhar próprio sobre a arte e o mundo em redor.

Passando para os concertos, a partir das 16h30 sobe a palco Ricardo Salazar Gomes, autor do projeto a solo Cassete Bipolar, oriundo da cidade do Porto. O estilo musical eclético abraça a diversidade de influências, permitindo uma fusão entre folk, blues e punk. A música de Cassete Bipolar explora tanto temas profundos e universais, como questões da vida quotidiana, reflexões pessoais e as suas histórias envolventes. Já pelas 17h30, teremos, a banda Summer of Hate, onde pontificam dois elementos do coletivo (voz e guitarra). SºH é uma banda de rock neo-psicadélico, inspirada no shoegaze, post-rock, noise pop, drone, post-punk britânico dos anos 80 e no pop dos anos 60. Neste concerto, vão apresentar novos temas dos EPs Blood e Honey: dois trabalhos de estúdio, em estreia este mês, com sonoridades contrastantes, que expandem o lore musical da banda e o seu espectro de emoções.

Com o apertar do sol no horizonte chegam os DJ sets de Flux e Dazed, que procurarão uma complementaridade saudável entre o rock ‘n’ roll e música eletrónica. De Flux (alias de Luísa França) podemos esperar variadas (e inesperadas) influências, que se orquestram de forma fluída ao longo do acto: house, electro pop, drum ‘n’ bass são os meios preferenciais com que Flux transforma a pista numa explosão de alegria e movimento. Quanto a Dazed (nome artístico de Regina Faria), o ponto de partida é “os quatro cantos do roqueirrole”. A partir daí, mergulhamos em apneia por sonoridades que vão do post-punk ao gothic rock. Sempre intenso, e não menos sombrio.

“Venham dançar e conviver connosco! E tragam aquele amigo que está sempre a partilhar os eventos nas redes, mas depois não aparece.”, pode ler-se em nota de imprensa.

Créditos (foto de destaque): Rudi Navarro

Créditos (cartaz): Ricardo Riscas

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