Na segunda ronda da Assembleia Municipal, teve lugar a discussão e votação relativa à constituição da comissão eventual para consulta do processo do Esmoriztur. Apesar de ser o último ponto da ordem de trabalhos, era o mais aguardado entre os presentes e os munícipes. A oposição tomou a dianteira na argumentação em favor da constituição da comissão eventual. Nuno Bigotte, do PS, alertou o executivo que “quando se faz uma obra, tem de se pensar na sua manutenção” e não se mostrou convencido quanto à contra-proposta do PSD de consultar o processo a partir da Comissão de Urbanismo: “A comissão interna será mais facilmente controlada pelo PSD.” Arnaldo Oliveira, do Movimento 2030, analisou a contra-proposta do grupo do PSD como “demonstração de desconforto” e demonstrou preocupação quanto à possível instrumentalização dos funcionários camarários: “Os funcionários e os técnicos têm o dever de permanecer isentos.”, destacou. Paulo Pereira, em representação do PCP, não compreende as similitudes apontadas pelo PSD entre ambas as comissões, que dispensariam a constituição da comissão eventual: “Se a comissão interna é igual à comissão eventual, por que razão se criaram comissões eventuais anteriormente?”, questionou.
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