Extinção da Ciclovia de Paços de Brandão causou discussão

Foram debatidos os trabalhos a menos da requalificação da Rua do Engenho Novo, na última reunião de Câmara, no dia 4 de Novembro, passada segunda-feira. O tema que provocou discordância foi aprovado por maioria com 4 votos contra do PS.

Na ausência do presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, foi Sónia Azevedo, vereadora da Administração, que conduziu a reunião ordinária. A vereadora apresentou trabalhos a menos na empreitada de requalificação de arruamento, drenagem de águas pluviais, residuais e abastecimento de água- Rua do Engenho Novo- Paços de Brandão- ratificação-sanação.

“Trata-se de trabalhos a menos que foram efetuados em Julho, que por lapso não vieram à Câmara em devido tempo”, introduziu Sónia Azevedo o tema para discussão. Ao que Délio Carquejo, vereador do Partido Socialista (PS), interveio para chamar a atenção que se trata de uma questão com cerca de três meses além da data estipulada para essa requalificação.

“Um trabalho desta índole numa via tão importante, não foi de conhecimento público da Assembleia de Freguesia de Paços de Brandão (a situação de trabalhos a menos). É o suprimento de uma ciclovia numa via principal de acesso a uma freguesia e que nos liga a outro concelho (Ovar)”, responsabilizou Délio Carquejo.

Segundo o vereador socialista, “está-se a retirar uma ciclovia com a argumentação de que existem muitos transportes pesados a circular, o que diríamos de uma via estruturante Espargo-Paços de Brandão ou a via Lamas- Lourosa? Em nada é diferente. A questão da perigosidade coloca-se tanto numa via como na outra”.

“O perigo existirá sempre que partilhamos vias públicas com vias pedonais”, defendeu Délio Carquejo.

 

PS sugeriu implementação de “Banco Inteligente” no concelho

No período antes da Ordem do Dia, na última reunião de Câmara, o Partido Socialista (PS) sugeriu ao executivo a implementação do projecto “banco inteligente”. Uma inovação tecnológica desenvolvida para mobiliário urbano nas cidades.

À semelhança do que já foi implementado em grandes cidades, como Braga e Cascais, Pedro Vieira, vereador do PS, sugeriu ao executivo a implementação de um banco com vários fotovoltaicos dotado de uma tecnologia, que converte a luz solar em eletricidade.

De acordo com o socialista, os bancos inteligentes permitem “o carregamento de smartphones dos cidadãos e dos visitantes, quer através de ligação USB, quer por wireless (ligação sem fios).”

“Há situações que até têm acesso a água para os animais. À noite tem a função de iluminar o espaço e o passeio”, sublinhou Pedro Vieira.

Estes bancos têm ainda sensores ambientais e de energia que permitem a recolha de informação sobre a temperatura e humidade no local, bem como sobre a energia produzida pelo banco. Possuem ainda um ecrã LCD, destinado à promoção e divulgação de informações, como a meteorologia, noticias entre outros.

Leia o artigo na íntegra na edição nº394 do nosso jornal.

 

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