O grupo de amigos de Sanfins reuniu-se bem no centro de Santa Maria da Feira pela 15.ª vez
O evento começou por se circunscrever ao universo de Sanfins, mas, logo no começo, ficou óbvio que ultrapassaria isso. Tendo sempre Sanfins como elemento aglutinador, este “convívio puro” (palavras do organizador deste ano, “Zé Manel do Rato”) anual alargou-se, e é hoje um momento de contacto transgeracional.
Tudo começou quando o sanfinense Luís “Escaravelho”, que esteve emigrado vários anos na Venezuela e depois regressou, quis reunir num jantar os seus amigos. Aconteceu, pela primeira vez, em 2008, e contou com a adesão de quase 50 comensais. Hoje é de novo emigrante (na Suíça), mas nem por isso deixa de estar entre os presentes.
Trata-se assim de um momento de convívio “completamente horizontal”, sem qualquer evidência de hierarquia ou distinção entre os presentes. Quem participa, fá-lo a título pessoal, despojado do seu estatuto seja familiar, profissional, social ou até mesmo político. Nos últimos anos, a afluência tem estabilizado nos 100 participantes.
Existe um órgão – o “Conselho Grisalho” – que tem assegurado a continuidade dos jantares. Este conselho nasceu no 2º. encontro a partir dos três primeiros mentores e é, todos os anos, reforçado a partir dos mais variados critérios que são decididos no decorrer dos preparativos. Este ano, os membros ativos deste conselho decidiram nomear um painel que foi instado a, dentro deste, nomear um presidente e três vogais, com um sistema de votação inverso: o menos votado/pontuado ficou como presidente.
Este ano, o “Conselho Grisalho” foi reforçado pelo presidente Alberto Carvalho e pelos vogais José Maria Pascoal, Vasco Lamoso e Albano Santos.
Leia o artigo na íntegra na edição nº394 do nosso jornal.