A Ovarense despachou o Paços de Brandão por 2-0 no Marques da Silva. A vitória não foi por números significativos, e há que enaltecer algumas incursões dos brandoenses. No entanto, o domínio e o número de ocasiões criadas pela equipa de Ricardo Maia justificavam um resultado por números mais expressivos.
Quanto ao jogo, o 1-0 ao intervalo pecou claramente por escasso: os alvinegros massacraram o flanco esquerdo da defesa do Paços de Brandão com bolas ora em profundidade, ora com diagonais para o espaço entre lateral e central. Num desses movimentos, logo ao 9’, Joseph fugiu nas costas, ganhou a linha de fundo e cruzou atrasado para aparecer João Nogueira a rematar rasteiro fora do alcance de Ivo Eichman. Joseph, num cabeceamento à queima-roupa, e Pedro Martins, de livre e após ressalto, ameaçaram com grande perigo. Do lado do Paços, um cruzamento mal-medido de Luís Filipe resvalou na trave, conferindo a melhor chance. Um dos momentos do jogo acabou por ser a expulsão de Márcio aos 32’ por suposta agressão a Diego Tavares (que não se vê nas imagens)
Na segunda parte, a Ovarense prossegiu com a mesma estratégia de forçar a entrada pelo flanco direito, através das diagonais de Tika (numa dela, falhou isolado o chapéu). Mas até foi pela esquerda que os vareiros confirmaram a vitória: Joseph driblou o defesa e caiu dentro da área, entendendo o juiz que por via de falta. O defesa Diego Tavares, chamado a converter, não desperdiçou. Até final, Maurício ainda dispôs de uma boa oportunidade no interior da área, mas permitiu que o seu remate fosse interceptado para canto.

Sanguedo com vitória sem contestação
Vitória justa, mas que até peca por escassa dado o grande volume ofensivo na segunda parte e as muitas ocasiões