A Ovarense continua a perseguição ao SC Espinho: tal como o seu rival, resolveu a questão à lei da goleada. 4-0 frente a um Relâmpago Nogueirense muitos furos abaixo da intensidade e da valia técnica dos jogadores vareiros.
O primeiro golo surgiu por intermédio de Breda, a responder de cabeça a um livre superiormente cobrado por Nuno Esgueirão para o coração da área. Ainda antes do intervalo, Luís Fillipe não desperdiçou isolado após uma recuperação de bola a meio campo, finalizando rasteiro com a ponta da bota. Foi o segundo jogo consecutivo do extremo a marcar. O 2-0 à ida para o descanso fazia antever continuidade no segundo tempo: a equipa de Ricardo Maia pouco espaço deu aos nogueirenses para criarem jogo, sendo que Renato Lopes chegou ao intervalo sem sujar as luvas. Do lado do Relâmpago, Miguel Mendes tentava incutir critério a meio-campo.
Na segunda metade, a Ovarense continuou a carregar, mas com menos intensidade do que nos primeiros 45 minutos. Aos 76’, Pedro Martins fugiu na costas da defesa e João Barros cometeu o disparate de agarrar o opositor dentro da área, recebendo ordem de expulsão. Na conversão do penalty, o mesmo Pedro Martins encarregou-se de desviar a bola do guarda-redes que, ainda assim, adivinhou o lado. Já em descompressão, o 4-0 ainda chegou, por intermédio Agostinho Carvalho a meias com um adversário, na sequência de um canto batido a partir da esquerda.
Contas feitas, tudo igual no topo da tabela. A Ovarense soma o segundo jogo seguido sem sofrer golos, ao mesmo tempo que soma o nono jogo seguido sem conhecer o sabor da derrota. O escaldante dérbi contra o SC Espinho, na próxima jornada, servirá de tira-teimas e promete perfilar qual dos dois conjuntos está em melhores condições de subir de divisão.