Carlos Conceição é o presidente da Associação de Pais da Escola Básica 2/3 António Alves Amorim, em Lourosa. O representante considera que os pais de hoje “se desligam” do percurso dos filhos muito cedo e, por isso “ouve muito pouco” a voz do encarregado de educação. Ainda assim, tem uma ambição em mente para este ano: criar o “Dia do Pai” com horários flexíveis para os pais que pretendem acompanhar a qualidade e bem-estar dos filhos, sejam ouvidos. “Temos o dever de ouvir todos os pais”.
Quanto ao sistema de ensino, Carlos Conceição considera que o país “está com uma geração de professores velhos, sem paciência (…). Falta sangue novo e inovação no ensino”.
Qual o objectivo da Associação de Pais?
O objectivo é trabalhar conjuntamente com os professores em prol da escola e do bem-estar dos alunos e dos próprios pais. No fundo, uma ligação entre a escola e os pais. Somos uma associação que tenta, pelo menos duas vezes por ano, organizar actividades entre pais e filhos. Tentamos promover uma relação entre eles que, muitas vezes, no decorrer do quotidiano se perde. Já fizemos workshops de cozinha, de reciclagem, entre outros. Também colaboramos com a escola para receber os alunos, e os professores, no âmbito do Intercâmbio do Erasmus. Até ao ano passado, o jardim da escola era suportado pela Associação. Primamos pelos espaços verdes e aprumados para os alunos, para lhes transmitir alguma serenidade e sossego. A Associação de Pais está aqui para ajudar a resolver problemas, contribuir com materiais que faltem na escola e promover a qualidade da educação.
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