Artur Duarte: “Hoje a política vive muito do mediatismo: uma pessoa com boas ideias, mas sem popularidade, tem poucas possibilidades de ser eleita.”

Em 1958, numa célebre entrevista conduzida por Mike Wallace, o ficcionista Aldous Huxley profetizou a possibilidade de alguém conhecido através da televisão, devidamente apresentado numa campanha eleitoral de tipo publicitário, se tornar presidente sem ter qualidades para isso. É a partir das dinâmicas intercambiáveis entre política, marketing e media que Artur Duarte, economista natural de Válega, constrói O Querubim de Ovietto: uma peça de teatro em dois atos sobre esta relação perversa e perigosa ocorrida num lugar místico, que pode ser todos os lugares… ou nenhum.

Quando é começou a escrever este livro? Imagino que depois de ter abandonado o seu cargo público.

Este livro tenta retratar de forma satírica uma realidade que, embora genérica, é descrita a partir da minha vivência de uma época específica (a pandemia) e a forma como foi encarada em determinados setores da sociedade.

 

Leia a entrevista na íntegra na nossa edição impressa. 

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