Centro Social de Gião celebrou 13º. aniversário

IPSS presta serviços sociais de “excelência”

O Centro Social de Gião (CSG) comemorou 13 anos de vida no dia 26 de Novembro, passada terça-feira. Baptista Cardoso, presidente do CSG, falou sobre as dificuldades que atravessaram ao longo dos anos para alcançarem os seus objectivos, mas desistir dos sonhos nunca foi uma hipótese.

“Quem tiver medo das tempestades tem de passar a vida agachado”, o que para o presidente da IPSS é impensável baixar as armas pelo tecido social de Gião.

Hoje, com uma grande lista de espera para albergar mais utentes no CSG já só almeja o aumento da creche e a construcção de habitação para a comunidade. E o futuro está próximo. Os dois projectos já foram aprovadas e dentro em breve serão uma realidade.

Baptista Cardoso, presidente do Centro Social de Gião, começou por proferir “Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce”. O CSG surgiu de um grupo de amigos de Gião que ousou sonhar em “criar condições para ajudar os seus conterrâneos a ultrapassar as suas carências e que tivessem melhores condições de vida”, disse o responsável.

Segundo o presidente da instituição, “as dificuldades financeiras eram imensas”, mas começaram por tratar das burocracias, e “com sonho e esperança” de que um dia os fundos comunitários haviam de chegar a Gião.

“Com muita ansiedade misturada de loucura e grande ingenuidade apresentamos em Maio de 2006 uma candidatura à qual nos propusemos comparticipar com 40% do investimento. Valor que não tínhamos, nem que se aproximasse”, explicou Baptista Cardoso, ao dizer que a candidatura para nascer o CSG foi aprovada em 344 mil euros para um investimento total de cerca de 759 mil euros. Ficando ao encargo da instituição cerca de 415 mil euros.

De acordo com o presidente “começaram 350 mil euros abaixo de zero e com duas carrinhas velhas emprestadas.” “Quem tiver medo das tempestades tem de passar a vida agachado. Não temos medo das tempestades, e assim nasceu a obra do Centro Social de Gião inaugurada a 26 de Novembro de 2011”, disse.

O CSG iniciou a sua activdade com a creche e centro de dia. Hoje almejam aumentar a creche a criar habitações para a comunidade. “A excelência da prestação dos nossos serviços e a extraordinária dedicação e competência das funcionarias passaram a encher-nos a casa e a criar lista de espera em todas as respostas sociais”, manifestou Baptista Cardoso.

“Com uma gestão espartana, depressa pudemos entregar as carrinhas emprestadas, comprar outras duas e a pouco e pouco criar uma frota de 6 viaturas, das quais uma elétrica e outra adaptada para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida”, acrescentou o presidente da instituição.

Face à lista de espera de pessoas do Centro Social de Gião, Baptista Cardoso assumiu que foram espreitando as oportunidades e, “felizmente, com a autorização da segurança social tem sido possível aumentar a capacidade de respostas”, sempre cumprindo compromissos com o pessoal, fornecedores e com a banca, referiu.

“Hoje, podemos afirmar com espírito de dever cumprido, que dentro de um mês pagaremos a última prestação de 3285€”, revelou o presidente da instituição, frisando que “não são nada, nunca serão nem querem ser nada”

Mais avançou que foram feitas duas candidaturas à Câmara e já foram aprovadas para o aumento da creche, um orçamento de 190 mil euros, dos quais 18 mil euros a cargo do CSG, e a construção de um bloco de habitações colaborativas e comunitárias para um total de 50 pessoas, em cerca de 2,5 milhões de euros, dos quais 751 mil euros à responsabilidade da instituição.

“Vão ser tempos difíceis, de muito suor e alguma imaginação. Estes sonhos hão de nascer, assim permitam as nossas capacidades e competências, as nossas forças e os apoios que conseguiremos obter”, concluiu Baptista Cardoso.

Leia o artigo na íntegra na edição nº397 do nosso jornal.

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