Grupo de independentes de Vale “grita” por mudanças na freguesia

Um grupo de independentes da freguesia de Vale, cerca de 50, reivindicam mudanças urgentes, que se prolongam na linha do tempo há imensos anos. “Têm de olhar para Vale. É inadmissível o que se assiste na nossa freguesia”, revelaram ao N.

Os principais problemas apontados pelos independentes foram: a Rua da Capela e a Rua do Cemitério. Ambas não têm pavimentação, nem espaço para passar os veículos. “É uma vergonha: uma rua com dois sentidos não ter espaço para circularmos”, disse um dos independentes, lamentando também a falta de saneamento na localidade.

O grupo relatou ao N que a Rua das Presinhas “é inadmissível”. Esta rua em tempos teve uma intervenção para levar betuminoso, mas a mesma ficou inacabada. “Levou pavimentação até determinado ponto da rua, o restante manteve-se cheio de buracos e sem saneamento. É a pior rua da freguesia”, reclamaram os independentes.

A situação actual do cemitério foi outra situação apontada pelo grupo de independentes com bastante desagrado e indignação. O Jornal N teve oportunidade de verificar que não se consegue entrar para o cemitério. É necessário ir à volta, pois a entrada encontra-se barrada. “O cemitério, que funciona como uma sala de visitas, transformou-se num local de culto, o que é uma vergonha. É lamentável e triste”, sublinhou o habitante da freguesia de Vale.

O cidadão referiu também o fontanário, sito no parque de estacionamento. “Está cheio de lodo há imenso tempo”; e a Rua do Monte cuja pavimentação “está péssima”.

Brevemente, o Centro de Saúde de Vale irá fechar portas e passar para a Unidade de Saúde Familiar de Canedo. Esta é outra situação que está a revoltar o grupo de independentes, porque grande parte da população não tem como se locomover, pois não há transportes públicos para a vila de Canedo.

“O povo devia ter feito mais pressão. Ninguém lutou nem mostrou voz activa para que não houvesse este desfecho”, disse o independente revoltado pelo povo da sua freguesia “não ter reagido”. “A saúde não tem preço”, disse o habitante de Vale indignado com a justificação que foi dada para o encerramento: “não havia aquecimento, nem condições para o posto de saúde se manter aberto”, quando os profissionais estão de braços abertos para se manterem no exercício das suas funções.

Leia o artigo na íntegra na edição nº394 do nosso jornal.

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