Um Rei para o Reino

No mês de Abril, o ano da Graça de 1385, fidalgos, clérigos, escudeiros, mercadores e arraia miúda, todos perguntavam quem seria o próximo rei do reino. Foi em Coimbra que se reuniram as cortes para decidirem quem seria o próximo Rei de Portugal. Na edição deste ano da Viagem Medieval, as cortes de Coimbra mudaram-se para os Paços do Concelho da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, onde o povo, na rua, esgrimia os seus argumentos. No  Salão Nobre, com a parcimónia que era exigida, reuniram-se Álvaro Pais, João das Regras, seu enteado e homem de leis, Martim Vasques da Cunha, Diogo Fernandez e um representante do clero. Álvaro Pais e João das Regras entendiam que a independência do reino de Portugal dependia da tomada de posse do Mestre de Avis, e não poderiam ser elevados a representantes do reino D. Beatriz de Portugal nem os infantes D. João e D. Dinis, filhos de D. Pedro e Inês de Castro – a primeira, porque era casada com D. João I de Castela; os segundos, porque já tinham participado de lutas ao lado dos castelhanos contra o reino de Portugal. Em grande parte, a nobreza desta época alinhou com João I de Castela, que reclamava ser rei e senhor efectivo de Portugal pelo seu casamento com Beatriz.

 

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