Miguel Silva: “Em Maceda temos pouca gente com muitos terrenos, que acha que ainda é vergonha vender”

Miguel Silva está a meio do seu terceiro e último mandato ao serviço das gentes de Maceda, cargo que ocupa desde 2013. Nesta entrevista concedida ao N, o social democrata destacou por várias vezes a necessidade de saber gerir as críticas perante medidas necessárias, mas impopulares. Ao longo do seu exercício tem reforçado a rede de saneamento e de gás natural na freguesia, de forma a atrair novos residentes. A modernização da vila vive, porém, assombrada pela antiga questão do aterro localizado a 600 metros de um mar em constante avanço.

 

Que balanço faz das principais atividades deste último mandato, articulando com os anteriores?

Antes de mais, é preciso dizer que não há mais vila sem mais município: ambas as dimensões estão interligadas, pelo que é nas sinergias e nas convergências que se faz a melhor gestão do dinheiro que é de todos nós.

Será o meu último mandato. O que não quer dizer que abandone a política. No início do mandato, identificamos uma lacuna muito grande: o saneamento básico. O saneamento é uma de quatro infraestruturas fundamentais para o desenvolvimento da vila: águas pluviais, águas residuais, fornecimento de água e gás natural. Durante os dois últimos mandatos cobrimos a totalidade da freguesia com saneamento básico: foi uma empreitada brutalmente difícil, porque é uma obra que não se vê, mas incomoda toda a gente. Aproveitamos essa empreitada para colocar gás natural em alguns arruamentos: estamos a falar já de 13 quilómetros de gás natural. Acho que as pessoas reconhecem que tínhamos razão desde o início.

 

Leia a entrevista na íntegra na nossa edição impressa. 

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