Teve lugar, no passado dia 27 de Setembro, a Assembleia de Freguesia de Argoncilhe, conduzida por Maria Celina Silva a partir da sede da Junta de Freguesia.
No período antes da ordem de trabalhos:
– O executivo foi questionado sobre o ponto de situação da habitação acessível e sobre os valores negociados com a Câmara Municipal; assim como sobre a conclusão do polidesportivo, o fornecimento de gás à freguesia e a obra do largo da igreja
– Sobre a habitação acessível, o presidente de Junta, Manuel Santos, reconheceu que “não é fácil negociar com a Câmara”; o polidesportivo terá “até ao início do ano” uma intervenção, garantiu ao executivo Mário Jorge Reis, vereador municipal do Desporto; já o largo da igreja será em breve lançado a concurso público
– Foi acrescentado à ordem de trabalhos a discussão e votação de atribuição da Rua Caminho da Carvalho. No entanto, a cidadão Sara Matos lamenta “terem sido precisos dois mortos por emergência médica para se chegar a esta conclusão”.
– A mesma cidadã criticou o privilégio dado ao futebol nas obras do estádio do Argoncilhe: “É só para quem gosta de futebol, porque cadeiras de rodas não entram, basquetebol não dá para jogar, e redes de voleibol não existem.” Questionou ainda por que razão o parque de skate “está prometido há quatro anos”.
– Sobre a nova rua, Manuel Santos defendeu-se dizendo que “não temos culpa que as pessoas façam barracas… às vezes nem sequer sabemos se existem lá pessoas”. Realçou ainda que Argoncilhe tem “o único campo de voleibol de praia do concelho”.
– O cidadão Luís Santos, afecto ao partido Chega, alertou para a “existência de 8 famílias com dificuldade de acesso à habitação na rua da Lomba e 3 famílias com dificuldade de acesso à habitação no lar do Manuel e Duarte Rodil”. Alertou ainda o presidente da Junta para eventual ilegalidade na consulta prévia relativa ao novo cemitério, por ter sido adjudicado consultando apenas uma entidade, uma sociedade por quotas do irmão do presidente de Junta de Romariz. A mesma situação foi descrita relativamente à limpeza de bermas e valetas. “Porque só pede orçamentos a uma entidade?”, concluiu.
– Quanto à carência habitacional das famílias em causa, Manuel Santos esclareceu que não residem em Argoncilhe. Sobre o cemitério, garantiu que “foram contactadas três ou quatro entidades”, assim como para a limpeza de jardins. Considera que a presença de simpatizantes do partido “só serve para agitar as coisas, lançar para o ar sem fundamento”.
Leia o artigo na íntegra na edição nº389 do nosso jornal.