Junta de Freguesia entrega documento sobre impactos negativos no território
A Junta de Freguesia da União de Freguesias de Anta e Guetim, no concelho de Espinho, enviou um documento de avaliação e pronúncia sobre a Linha Ferroviária de Alta Velocidade (LAV) em que mostrou o seu “profundo descontentamento e discordância com as soluções de traçadas propostas”. A maior freguesia espinhense, com aproximadamente 12mil habitantes, é a mais afetada pela LAV, uma vez que é onde se situam as duas propostas de traçado alternativo: a proposta A, mais a poente do concelho; e a proposta B, mais a nascente. No documento são elencados mais de uma dezena de motivos para os quais a Junta de Freguesia considera inaceitável o esforço que ambos os traçados exigem à população do seu território, já atravessado por duas autoestradas, a A29 e a A41, que trouxeram uma diminuição da área útil da freguesia nas últimas décadas. O forte impacto a nível territorial no concelho de Espinho – o mais pequeno da Área Metropolitana do Porto a ser atravessado pela LAV, mas que está entre os que têm maior densidade populacional – é mesmo apontado como uma das razões pela qual não se compreende a decisão de o traçado se desviar para litoral até Anta e Guetim, quando se encontra a nascente a “existência de corredores livres de construções e atividades económicas”.
Legenda – Capela dos Altos Céus
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