Com instalações renovadas, o CD Arrifanense comemorou o seu centenário (atrasado pela pandemia) com a pompa e circunstância que a data merece e prepara-se agora para olhar para o futuro, apostando na formação, no futebol e futsal feminino e na manutenção da equipa sénior. Acreditando que ainda há trabalho para fazer, o presidente Carlos Silva recandidatou-se a novo mandato, o seu último.
(…)
Nova candidatura, novos projetos?
No pensamento é verdade. Por isso é que me vou candidatar mais dois anos. Depois estará na altura de dar lugar a outros pessoas, com novas ideias para que deem continuidade à história do clube e o levem o mais longe possível, mas sempre de forma sustentada. É isso que quero fazer até ir embora, deixar o clube sem dívidas, não o recebi assim. O clube neste momento está estável, as duas situações que herdamos que dizem respeito ao sintético e aos balneários que se encontravam inacabados, estão quase resolvidas. Espero, na próxima época, já poder utilizar parte dos balneários no campo da formação.
A renovação das instalações foi uma aposta desta direção?
Temos cerca de 240 atletas e os balneários existentes já não são suficientes para tanta gente. Além disso, ainda temos as equipas de Inatel (Arrifanenses e Hippyes) e a equipa de veteranos a treinar lá. A que acresce o meu próximo projeto, que é uma equipa de futebol feminino. A aposta nas infraestruturas também passou pela instalação de LEDs ao nível da iluminação, de painéis solares no campo da formação, uma aposta que também queremos estender ao estádio principal. Este investimento contou com a colaboração da autarquia no âmbito do seu Programa de Apoio ao Desporto, cujas candidaturas voltaram a abrir e nós voltamos a candidatar-nos.
Outro projeto passa por arranjar o ringue junto ao campo principal, que não está a ser utilizado e que pretendemos melhorar, para que possa ser utilizado pelo futebol de formação. Tem quase as medidas de um futebol de sete, pelo que, pode ser utilizado até para alguns treinos específicos de outros escalões.
A ideia é rentabilizar ao máximo as instalações e contamos com o apoio da Câmara e da Junta de freguesia, apoio do qual não temos qualquer razão de queixa. Eles têm-nos aberto as portas e o CD Arrifanense agradece.
Leia a entrevista na íntegra no caderno especial dedicado a Arrifana na edição impressa do Jornal N.












