O deputado do PSD Paulo Cavaleiro defendeu na Assembleia da República a extensão do sistema intermodal de transportes da Área Metropolitana do Porto à Linha do Vouga, reivindicação de há muito dos autarcas dos municípios servidos por aquela ferrovia. Intervindo na discussão do Orçamento do Estado para 2025, o parlamentar social-democrata sublinhou que o Andante é essencial à coesão territorial na Área Metropolitana do Porto (AMP).
“Depois de várias intervenções, é importante garantir que o maior elemento de coesão territorial da AMP, o seu bilhete de identidade, o seu cartão do cidadão, o Andante, chegue à Linha do Vouga, o que parece estar a acontecer com a decisão da Comissão Executiva” – vincou Paulo Cavaleiro na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
O deputado aveirense referiu-se, por outro lado, à reabilitação da própria linha, saudando que o governo esteja “a cumprir com a sua palavra” quando na nota explicativa do Orçamento do Estado para 2025 refere a contratação do estudo de viabilidade técnica e ambiental da Linha do Vouga, “o que é positivo”.
“Solicito que continue a acompanhar este assunto, para que seja uma realidade” – atirou, a propósito, Paulo Cavaleiro, dirigindo-se ao ministro da Infraestruturas e da Habitação, referindo-se ao troço da Linha do Vouga que passa por Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Espinho.
Na resposta, Miguel Pinto Luz negou a acusação de que tivesse realizado reuniões secretas com autarcas da região, assumindo que recebeu “os autarcas todos daquela região, de Vale de Cambra, de S. João da Madeira, de Espinho, alguns do PSD, outros do CDS, outros do PS…”, refutando críticas de esquecimento ou incerteza.
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