Foto: CM Feira
Isabel de Andrade expõe “O Mistério que as Coisas têm”
A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira tem patente, até 3 de novembro de 2024, uma exposição de escultura em bronze e papel de Isabel de Andrade, artista plástica com um percurso sólido, marcado por mais de 70 participações em exposições coletivas em vários países europeus. “O Mistério que as Coisas têm” reúne 21 obras de produção recente, que exploram o corpo humano em várias dimensões, contornos e formas, num convite à descoberta e à interpretação individual.
Isabel de Andrade é habitualmente discreta na promoção do seu currículo, mas o seu percurso é amplamente reconhecido no meio artístico, nacional e internacional, sobretudo pela técnica e estética da sua obra, marcada pela delicadeza de cada peça que cria e expõe, tanto em Portugal como no estrangeiro, onde se encontra a maioria dos consumidores da sua arte.
A escultora do Porto evita explicar em demasia o significado das suas obras. Prefere que o público descubra cada peça que constrói com minúcia e se deixe tocar por ela, destacando a liberdade e a versatilidade na interpretação das suas criações.
«Isabel de Andrade personifica na sua plenitude esta veneração pela liberdade artística que tanto o criador como a sua criação transportam para cada espaço por onde passam, sempre com “expectativa zero”, como faz questão de sublinhar a artista plástica que connosco partilha “O Mistério que as Coisas têm”. Porque tudo o que vem com a sua obra é para si uma dádiva, revestida de delicadeza. A mesma delicadeza que reveste as suas criações etéreas!», escreve o vereador da Cultura, Gil Ferreira, no catálogo da exposição.
É a primeira vez que Isabel de Andrade expõe na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, espaço que considera «de nível europeu» e que se destaca pela «boa energia», ideal para expor peças finas como estas, marcadas pela delicadeza de um trabalho minucioso e único, que convida à descoberta individual.
«Que cada um mergulhe na obra artística de Isabel de Andrade, que a perceba à sua maneira, que a absorva conforme os estados de alma, que aprenda e ensine com ela, que a redescubra todos os dias, que se deixe tocar por ela e partilhe o privilégio de ser tocado. Essa será, garantidamente, a maior recompensa da artista», enfatiza Gil Ferreira.
Leia o artigo na íntegra na edição nº388 do nosso jornal.