No passado dia 28 de Novembro o Governador do Distrito Rotário 1970, António Simões Pinto visitou os Concelhos de Espinho e Santa Maria da Feira. A Visita Oficial do Governador culminou com um encontro em São João de Ver com organização conjunta do Rotary Club da Feira, Rotary Club de Espinho e do Rotary Club Douro e Vouga Internacional.
A Visita Oficial do Governador do Distrito Rotário 1970, António Simões Pinto teve início na manhã da passada quinta-feira com a sua passagem pelo Município de Espinho, marcando presença na apresentação do projecto “COMVIDA + 65” e assinatura do protocolo entre 12 instituições, das quais o Rotary Club de Espinho faz parte. À tarde a visita prosseguiu pelo Município de Santa Maria da Feira. O dia culminou com um encontro em São João de Ver com organização conjunta entre o Rotary Club da Feira, presidido por Pedro Silva, Rotary Club de Espinho, presidido por Rui Torres e pelo Rotary Club Douro e Vouga Internacional, presidido por Salomé Tavares.
A noite foi preenchida por vários momentos, entre os quais, a integração de novos membros rotários. Assim, passaram a integrar o Rotary Club da Feira, Emília Conceição, e o Rotary Club Douro e Vouga Internacional Pedro Costa e Cristina Roque. A colocação do pino na lapela por António Simões Pinto e o compromisso lido em voz alta reflectiram o acto simbólico para que se assumissem rotários.
Em representação da Câmara Municipal de Espinho, Leonor Lêdo da Fonseca fez referência ao projecto “COMVIDA + 65”, apresentado em Espinho nessa manhã. “O projecto COMVIDA +65 traduz na integra o que são os princípios rotários e veio dar nota de que os nossos seniores não estão sozinhos.”, afirmou. “Estão com todas as colectividades e com todas as instituições, algumas delas aqui presentes.”, acrescentou. A vereadora da Acção Social enumerou alguns desses valores também seguidos pelos rotários como o “pensar plural, dar de si aos outros e o estar atento” e que o projecto irá colocar em práctica através da parceria entre instituições. “Chegou a hora de darmos alguma atenção e ajudarmos a combater o isolamento, a solidão, para que agucem as suas capacidades cognitivas e físicas porque como diz o povo ‘parar é morrer’”, concluiu.
O presidente do Rotery Club de Espinho, Rui Torres lembrou a sua passagem como autarca em Espinho e disse que o “espirito rotário esteve presente no seu dia-a-dia no exercício dessa função”.
Salomé Tavares, presidente Rotary Club Douro e Vouga Internacional assumiu-se como porta-voz e transmitiu que para os organizadores do evento conjunto foi uma experiência complexa e desafiadora, mas que funcionou bem. Pedro Silva, presidente Rotary Clube da Feira salientou a importância do evento para que os clubes possam divulgar os seus feitos, bem como, das suas fragilidades, anseios e actividades.
No encerramento da visita, o Governador do Distrito Rotário 1970, António Simões Pinto saudou os novos rotários e falou do projecto “COMVIDA +65”, concordando com a vereadora do Município de Espinho, reiterando que o projecto reflecte o “sentir, dever e actuar” de um rotário, desejando que este tenha sucesso.
António Simões Pinto salientou o peso da Rotary Internacional uma vez que é a maior organização não governamental do mundo, com mais de um milhão de associados e com presença em mais de 500 distritos. Admitiu que a instituição foi a primeira rede social do mundo, ainda sem internet. “Eramos e ainda somos a maior rede social do mundo, dada a quantidade e a facilidade de conexões que temos com companheiros de vários países abrindo portas, quer a contactos profissionais, quer pessoais.”, explicou. Lembrou o trabalho rotário que é realizado em Portugal e no mundo. A Fundação Rotária Portuguesa presta apoio à comunidade estudantil carenciada e cuja oferta de mais de 500 bolsas de estudo possibilita o acesso ao ensino secundário e superior a jovens. A Fundação Rotária, Rotary Internacional é segundo o Governador “o braço humanitário do Rotary e tem uma actividade ímpar e insubstituível no mundo”, actuando em diversos níveis como o combate à poliomielite, doença que ainda está presente de forma endémica no Afeganistão e Paquistão. Outro dos projectos da instituição destina-se à prevenção e tratamento de doenças. “A nossa actuação é ao nível da formação de profissionais, muitas vezes meros líderes locais em unidades mais carenciadas, sobretudo em África, para o diagnóstico e tratamento de doenças.”, esclareceu. António Simões Pinto deixou ainda números para reflexão. “Relembro que há mais de 400 milhões de pessoas no mundo que não têm acesso a cuidados de saúde, nem a um simples diagnóstico, consulta médica e muito menos a um tratamento.” Para além disso, a actuação dos rotários inclui projectos para construção de infraestruturas, como clínicas e hospitais, também ao nível do abastecimento de água e saneamento, situações de necessidades básicas não acauteladas pelos governos de países sobretudo africanos.
Leia o artigo na íntegra na edição nº397 do nosso jornal.