José Manuel Tavares: há 12 anos na entrega ao diaconado e à comunidade

“Sinto-me um servo. Um servidor daquilo que o meu pároco ou bispo me solicitarem”

O diácono José Manuel Jesus Tavares está ao serviço do diaconado há 12 anos. O convite surgiu do padre José Pedro e deixou-o sem dormir quatro dias. Vê-se como um servo de Deus e da comunidade.

Há quantos anos é diácono?

Há 12 anos. Fui ordenado no dia 8 de Dezembro de 2012.

Quando percebeu que gostaria de ser diácono?

O diaconado, como o sacerdócio, não é uma forma de estar na vida, mas de acção e, acima de tudo, um chamamento. Eu não podia propor-me para diácono. Foi um convite que surgiu do padre José Pedro. Fiquei quatro dias sem dormir, a pensar. Tinha de ter a noção, a consciência de que uma entrega ao diaconado é quase como uma entrega ao sacerdócio. Tenho de desempenhar as funções de que os meus superiores hierárquicos possam solicitar. Embora já não estivesse a trabalhar, sentia que tinha alguma coisa para poder desempenhar minimamente aquilo que o diaconado me iria pedir.

Desde sempre esteve ligado à Igreja?

A minha vida de Igreja não é diferente da dos outros. A minha grande preocupação era a família. Casado, com três filhos, tinha de ser bem pensado. Os meus filhos e a minha esposa tiveram de dar o seu aval. O chamamento de Jesus Cristo implica servir a Deus e aos nossos irmãos mais necessitados. Os diáconos, de uma forma geral, não são só para ajudar na missa. Há uma entrega à comunidade. A acção pastoral e de apoio aos mais necessitados. Aí revejo-me perfeitamente. O tempo que disponibilizo, é sempre com agrado e satisfação, porque tenho a certeza de que o outro é exactamente como eu.

 

Legenda- Diácono Manuel Jesus Tavares

 

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