“O silêncio só é apreciável em língua de vaca fumada”

Está em Shakespeare. Desta vez, no Mercador de Veneza (1598) que abre o pano com uma conversa entre António e os seus amigos Solânio e Salério. De seguida, aparece Bassânio apaixonado por Pórcia e também amigo de todos eles.  António é o mercador, com a vida presa nos barcos carregados de mercadorias: “as de Trípolis, do México, da Inglaterra, de Lisboa, da Barbaria, da Índia”.  Quem conhece a peça sabe que, para ajudar a financiar a viagem de Bassânio até ao palácio da rica e bela Pórcia, António vai contrair um empréstimo ao judeu Shylock. Há, porém, um risco, neste negócio de amizade e ódio: qualquer incumprimento exige “a libra de carne”… E mais não conto, porque devemos focar-nos em António e na sua vida.

 

Leia o artigo de Manuel Malícia na íntegra na nossa edição impressa. 

Artigos Relacionados