Miguel Coelho é um dos rostos mais visíveis da oposição a Sérgio Vicente na Junta de Freguesia de Cortegaça. Apesar da maioria absoluta do PSD na assembleia (6 contra 3), o deputado eleito pelo Partido Socialista tem vindo a demonstrar que há muitos pontos de contacto entre os dois partidos, pelo que acredita numa governação harmoniosa. Sem esquecer divergências profundas, principalmente nas áreas da comunicação institucional e da gestão florestal. Aponta como principal falha do executivo atual a passividade nos processos, com consequências na retenção de residentes.
A freguesia tem mais ou menos a ganhar em haver maior harmonia entre os dois partidos representados na assembleia de freguesia?
É preciso dizer inicialmente que a democracia só ganha na divergência de opiniões e no debate. Tenho dito que tenho pena de não existirem mais partidos representados. É claro que partilha de algumas visões entre PS e PSD traria alguma força negocial junto da Câmara. Estou convencido de que tem faltado essa força reivindicativa do executivo, nomeadamente na reabilitação da Avenida da Nazaré, da frente de mar Cortegaça-Esmoriz, do circuito pedonal.
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