Prémio Manuel Laranjeira vai para Vítor Resende

No ano em que se comemora o 35º aniversário da elevação de Mozelos a Vila, o júri do Prémio Manuel Laranjeira decidiu atribuir a distinção na área das Artes a Vítor Resende, professor, pintor, escultor, animador cultural e dirigente associativo, natural de Santa Maria de Lamas, actualmente a trabalhar e residir em Celorico de Basto.
O prémio será atribuído no dia 29 de junho, sábado, pelas 15 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia de Mozelos.
Segundo o referido júri, esta distinção justifica-se “pela sua capacidade artística, pela sua dedicação e entusiasmo com que tem promovido o envolvimento dos alunos e da população no seu processo criativo”. “Um feirense que em Celorico de Bastos tem sido reconhecido como um criador de objetos que possam fazer outras pessoas de alguma forma felizes.”, acrescenta a organização.
Professor formador, com mestrado em Arte e Comunicação, Vítor Resende já foi distinguido com diversos prémios e menções honrosas. Deu aulas em diversas instituições de ensino e participou em dezenas de exposições individuais e colectivas, tendo também colaborado em diversas publicações. Fundou um atelier de produção cerâmica e constituiu uma associação cultural e artística em Celorico de Basto.
No início da sua carreira artística, o seu trabalho teve um impacto significativo no concelho de Santa Maria da Feira, com especial participação em diversas exposições de pintura realizadas pelo GDCM, em Mozelos.
Este prémio, que se realiza anualmente com objetivo de homenagear personalidades locais pelo seu mérito ao serviço da comunidade, tem quatro áreas temáticas: Cultura, Artes, Desporto e Acção Social. Associado às comemorações do 35º aniversário da elevação de Mozelos a vila, é organizado pelo Grupo de Dinamização Cultural em parceria com a Junta de Freguesia de Mozelos, com o apoio da Câmara Municipal e do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude.
A decisão sobre a escolha da personalidade a distinguir com o Prémio Manuel Laranjeira é da competência de um júri autónomo, que este ano atribuiu a distinção à área das artes, seguindo o critério de rotatividade das quatro áreas temáticas.

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