Ricardo Oliveira é presidente da Junta de Freguesia desde 2021, mas há muito que anda nos meandros da política em Arrifana. Foi em 2013 que deu os primeiros passos em direcção à Junta, mas só em 2014 faria parte de um executivo PSD, na altura liderado por Delfim Silva. Insatisfeito com o sector bancário, onde trabalhava, acabaria por aceder ao convite do presidente da Autarquia, Emídio Sousa, para chefiar uma candidatura social democrata em Arrifana. Um pouco mais de um ano depois de ter assumido o cargo, Ricardo Oliveira fala-nos do percurso, das dificuldades e dos objectivos.
Qual o percurso que o levou à presidência da Junta de Freguesia de Arrifana?
Já fazia parte do executivo que venceu em 2014 as eleições. Entretanto, em 2021, o antigo presidente quis sair. Eu era bancário e estávamos em plena pandemia. Trabalhava muitas horas, tinha muitas responsabilidades, mas sem retorno financeiro. Foi nessa fragilidade que o presidente Emídio Sousa me convidou. Não dei importância, achei que era conversa de circunstância e apenas por respeito pelo facto de ser o número dois. Fui sempre o primeiro a dizer que devia ser outro elemento do executivo. No entanto, dentro das características que o partido procurava, aparentemente, eu era mais indicado. Pensava que, como não andava no terreno, não tinha notoriedade. Cheguei a dizer ao presidente que a aposta que ele queria fazer em mim era errada. “Vai ser uma decepção para si e para mim”, disse-lhe. O presidente pediu-me então que permitisse fazer uma sondagem. Fiquei surpreendido com os resultados. Fiquei também surpreendido por ter maioria absoluta. Foi um voto de confiança que a população me deu. Perante esse voto, decidi ficar a tempo inteiro. Se ficasse a meio tempo iria estar a enganar o povo e a mim. É público o que ganho e sou responsável pelo que faço.
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