Mário Monteiro garante que o que está em causa não é um lapso, mas uma luta interna
No dia 6 de Setembro, realizaram-se eleições internas em todas as concelhias do PSD do país, à excepção de uma: Ovar. O presidente do plenário, Miguel Silva (presidente da Junta de Freguesia de Maceda) alegou que o adiamento provisório do acto eleitoral para 4 de Outubro se deveu a um engano a fazer a convocatória aos militantes sociais-democratas.
Ora, Mário Monteiro, do Chega Ovar e antigo militante do PSD Ovar, acredita que o que está em causa é, na verdade, uma crise interna na concelhia. O adiamento serviria assim para ganhar tempo para resolver o que aparenta ser uma ‘luta de galos’: “Não consigo acreditar que uma pessoa com a experiência do Miguel Silva cometesse um erro tão primário.”, começou por dizer.
“O adiamento, na verdade, deve-se a um conjunto de pessoas dentro do partido que não querem que Domingos Silva seja reconduzido como presidente da concelhia. Entretanto apareceu um outro player interessado na concelhia, que por agora não posso revelar; mas as pessoas chegarão lá.”, comentou.
Segundo Mário Monteiro, quem estará por detrás de toda esta instabilidade é o antigo presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro: “É ele que continua a mandar na Câmara de Ovar.”, defende. “Está tudo engendrado na sombra pelo Salvador Malheiro. O mandato da concelhia é de dois anos, até 2026. Ora, é o presidente da concelhia que escolhe [tem poder de desempate na votação] os candidatos às eleições autárquicas de 2025.
Leia o artigo na íntegra na edição nº387 do nosso jornal.