Assembleia de Freguesia de Anta e Guetim apresenta um Voto de Protesto

Na Assembleia de Freguesia de Anta e Guetim de 30 de Dezembro de 2024 resultou um documento elaborado pelas duas forças políticas da Junta.

No documento faz-se referência às perdas que a freguesia tem sido sujeita. “No ano de 2024, o executivo municipal, com grave prejuízo para todo o município, desperdiçou mais de 14 milhões de euros, com financiamento garantido a 100%, tendo perdido a freguesia de Anta e Guetim mais de um milhão e seiscentos mil euros que deveriam ser investidos em habitação de antenses e guetinenses, melhorando assim a vida dos seus habitantes.”

Reclamam a falta de diálogo entre os executivos da junta de freguesia e da autarquia que dizem ter resultado no não cumprimento pela Câmara Municipal de Espinho do “que havia delineado na sua Estratégia Local de Habitação (ELH), revelando-se hoje manifestamente incapaz de concretizar aquilo que havia definido, vindo agora alegar falta de recursos humanos.”. pode ler-se no documento.  “Nenhum complexo habitacional de Anta e Guetim foi alvo sequer de candidatura.”, protestam.

Indicam que a “falta de qualquer audição das entidades competentes pelo executivo municipal de Espinho levou à perda de uma oportunidade de intervir positivamente na vida dos seus munícipes, designadamente na salvaguarda de um direito fundamental como é o direito a uma habitação condigna, desperdiçando milhões que poderiam ser investidos com financiamento garantido.”

Por outro lado, dizem que “não foi por falta de meios técnicos que o município perdeu esta oportunidade.” Mas sim, “por completa falta de diálogo do poder municipal face às suas freguesias que esta oportunidade se perdeu com elevado prejuízo, designadamente para todos os fregueses antenses e guetinenses.”

Assim, na Assembleia de Freguesia de Anta e Guetim, que reuniu a 30 de Dezembro de 2024, “por decisão unânime de todas as forças políticas ali representadas,” nasceu um voto de protesto pela falta de iniciativa do Município de Espinho e perante a total ausência de candidaturas no âmbito da Estratégia Local de Habitação que consideraram um grave prejuízo para todo o concelho e para todos os seu munícipes.

No final do documento é reforçado a particular “grave incidência nas freguesias de Anta e Guetim que não viram efectuadas quaisquer candidaturas por omissão do executivo municipal. O documento foi assinado pelo presidente da Comissão Permanente, Guilhermino Pereira, o representante do Partido Socialista, Manuel Novais e o representante do Partido Social Democrata Humberto Granja e já foi entregue na Assembleia Municipal de Espinho.

Leia o artigo na íntegra na edição nº407 do nosso jornal.

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