Assembleia de Freguesia: Inundações geram indignação em Rio Meão

Teve lugar no passado dia 24 de Setembro, terça-feira, a sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Rio Meão, conduzida pelo presidente da mesa Rúben Avelar.

No período da ordem de trabalhos:

– A presidente de Junta, Conceição Fidalgo, esteve a analisar as actividades recentes e futuras do órgão a que preside. Relembrou as festas da vila (parabenizando a comissão de festas pelo trabalho realizado); o passeio sénior; o rastreio auditivo; a sessão de identificação anti-rábica para animais de estimação; o sarau de final de ano da AMAR; as festas de finalistas nas escolas primárias da freguesia.

– Sobre a limpeza das ervas nos arruamentos, a autarca explicou aos presentes que a dificuldade em manter as ruas limpas se deve à impossibilidade legal de utilização de alguns herbicidas.

– Lamentou a “continuação da falta de civismo” na colocação de monstros domésticos a céu aberto, quando “a Junta efectua recolha gratuita de monstros domésticos”.

– Informou os presentes que a Junta se encontra em contenção de custos de forma a financiar as obras na Casa Mortuária. A esse respeito, o executivo informou que se deslocou à Câmara Municipal para verificar o ponto de situação na obra de requalificação da parte exterior da igreja, que será feita conjuntamente com a obra da Casa Mortuária.

No período para intervenções do público:

– O tema que gerou maior exaltação na sala foi a drenagem de águas pluviais. Após uma semana de incêndios, as chuvas fortes atingiram o distrito de Aveiro, levando inclusivamente a protecção civil a emitir um aviso. Nesse sentido, dois riomeonenses, José Meneses e Aníbal Mendes questionaram o executivo sobre o que está ao alcance da Junta a esse respeito, considerando que “a estrada não pode estar ao mesmo nível que o passeio, sob pena de facilmente chegar às casas”. José Meneses inclusivamente mostrou fotografias tiradas por si a Conceição Fidalgo, a propósito de sarjetas sem limpeza: “Estive a assistir à colocação de alcatrão em algumas ruas e os próprios funcionários disseram-me que sabiam que o alcatrão colocado era excessivo, mas que era o que estava contratualizado. Não há sinalização nas sarjetas há mais de uma semana. Não sou eu que tenho o dever de desentupir as sarjetas. Se acontecer uma tragédia, quem se responsabiliza?”, interrogou.

Leia o artigo na íntegra na edição nº388 do nosso jornal.

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