Depois de ter parado de competir na pandemia e de sofrer uma perda pesada na época passada, o Bairro da Ponte de Anta está a trabalhar para subir e conquistar o título de campeão esta época. No futuro, a estabilidade na I divisão é o objetivo.
Ano passado: quinto lugar no regresso à competição, após um ano de paragem. Foi uma época positiva?
Tânia Silva (vice-presidente) – É óbvio que esperávamos mais do que um quinto lugar. Mas durante a época surgiram situações muito difíceis de ultrapassar. O arranque despois de um ano de paragem já tinha sido difícil, a decisão de voltar a competir foi tomada em 15 dias, em novembro faleceu o meu pai, o anterior presidente David Silva… Os jogadores e o clube são uma família e a situação foi difícil de ultrapassar.
Esta época é um recomeço? Como decorreu a preparação?
TS – Entraram algumas caras novas, até porque a equipa técnica é nova, só um dos elementos é que conhecia o clube.
Daniel Pereira (treinador) – Grande parte dos atletas transitaram do ano passado, com alguns reforços. Houve muito trabalho da estrutura do clube e de alguns atletas que fizeram o recrutamento, a equipa técnica conseguiu mais um ou outro jogador, que consideramos mais-valias para os nossos objetivos. Eu não conhecia o clube, ouvia muitas histórias sobre o clube, mas é necessário conhecer para falar. Encontrei um clube amigo, que gosta de fazer as pessoas sentirem-se bem. Os jogadores e a estrutura têm uma ligação diferente do que vi em outros clubes e já tenho alguns anos disto. Esta força pode ser o maior trunfo do clube nas conquistas que todos almejamos.
Quais são os objetivos traçados para a época?
DP – Quando falaram comigo, pediram o melhor que conseguisse, não impuseram qualquer meta. Mas na II divisão não há muitas opções, o nosso objetivo poderia ser subir, mas queremos mais do que subir. Assumimos a candidatura ao título e é nisso que nos vamos focar. Pode não dar, mas vamos fazer tudo para conseguir esse objetivo.
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Leia a entrevista na íntegra na edição física do Jornal N.