Foto: PERM-EIM – Parque Empresarial de Recuperação de Materiais das Terras de Santa Maria
Na passada segunda-feira, 16 de Setembro realizou-se uma Reunião de Câmara extraordinária que iniciou com a deliberação da 4.ª Alteração Orçamental Modificativa, que foi aprovada por unanimidade pela câmara.
O segundo ponto em discussão dizia respeito ao PERM-EIM – Parque Empresarial de Recuperação de Materiais das Terras de Santa Maria – projecto de dissolução e liquidação da empresa. O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, também presidente da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria e do Concelho de Administração da PERM, começou por explicar que “a extinção da empresa tem vindo a ser discutida dado que o objectivo para o qual foi criada está extinto”. Prosseguiu fazendo o ponto de situação da empresa, explicando que esta tem situações judiciais pendentes, embora “simples de resolver” e “dívidas”. Segundo o autarca feirense, o edifício CAPERM, localizado junto à rotunda da PERM foi “avaliado em mais de 900 mil euros e está em hasta pública para venda” e a sua concretização vai permitir “extinguir as dívidas da empresa”. Caso a hasta pública fique deserta, a Câmara Municipal terá de tomar outra decisão, não excluindo a possibilidade de aquisição do edifício.
Amadeu Albergaria referiu que o PERM foi criado para solucionar a “proliferação de parques de sucata por todo o território de forma desordenada, que estavam a criar vários focos de poluição ambiental e paisagística, em particular com a deposição de óleos e ácido das baterias no solo”, explicou. Concordou com a perspectiva de Sérgio Cirino, mas salientou que a alteração da legislação teve o seu aspecto positivo para o município, que acabou por beneficiar com a construção do Parque Industrial permitindo “atrair investimento, criar riqueza e emprego para o seu próprio território”.
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