Falar de Rodrigo Nunes é falar de uma instituição viva do Clube Desportivo Feirense. Presidente do clube desde 2001 [com um interregno pelo meio], colocou a primeira pedra do complexo desportivo, viu o clube chegar à primeira divisão, formar um jogador de selecção (Rafa Silva) e acompanhou a venda de 70% da SAD a investidores nigerianos em 2015. Com o projeto do pavilhão para as modalidades como o último antes de encerrar um ciclo no clube, Rodrigo Nunes tem vivido com sobressalto as divergências com a SAD, que resultaram na recente interdição do Marcolino de Castro.
Tendo em conta que parte dos custos das obras do complexo desportivo não foram pagos pela SAD, como é que o clube tem gerido a situação?
Pagamos ao nosso ritmo, como sempre fizemos. Até porque o apoio da SAD representa um valor ínfimo. No acordo de cedência de 70% da SAD, ficou previsto o grupo investidor dar 500 mil euros ao clube por cada ano na primeira divisão, de forma a apoiar na construção de infraestruturas. Nos dois primeiros anos, tudo correu bem: com os primeiros 500 mil cobrimos o nosso estádio, com os segundos fizemos algumas obras no complexo. A partir do terceiro ano, tem sido um problema: não pagaram as obras referentes à ala profissional [145 mil euros]. Mas as obras não pararam. Até ao momento a SAD investiu 1 milhão e 200 mil nas infraestruturas: 700 mil no complexo e 500 mil no estádio. Ao passo que o clube já investiu mais de 10 milhões de euros, só no complexo. Também nos candidatamos aos apoios da Câmara como os outros clubes, e recebemos uma verba considerável.
Leia a entrevista completa na nossa edição impressa.