A francesa Générik Vapeur, companhia de teatro de rua, não costuma deixar os créditos por mãos alheias. Os vários contentores empilhados junto aos Bombeiros de Santa Maria da Feira adivinhavam um espectáculo de grande formato. A escolha do local revelou-se acertada, pois que, ao contrário do ano anterior, toda a gente pôde ver o que a companhia francesa tinha para oferecer, e foram milhares os que acorreram ao parque. A sinopse de Waterlitz apontava uma megaprodução que iria tratar temas como a privação de liberdade, tendo como base o icónico contentor, muitas vezes casa daqueles que vão à procura desse direito. Num estilo muito colado ao surrealismo, Waterlitz usou de todos os artifícios possíveis para não perder um só espectador: música ao vivo – bem! -, pirotecnia, balé aéreo, viodeomapping e muita água.
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