A edição 2024 do Imaginarius dividiu-se, como habitualmente, em três categorias de espectáculos: Imaginarius Principal, Criações Imaginarius e Mais Imaginarius. Para além de “Roséo” e “Waterlitz” já aqui abordados, o Imaginarius Principal apostou em duas instalações: “Before I Die” e “Laberint II”. A primeira, um gigante quadro de lousa que convidava todos os que passavam na Rua dos Descobrimentos a deixar registados, a giz, o seu maior desejo ou sonho antes de perecerem. Apesar de grande, o espaço foi pequeno para todos as confidências que por ali passaram. “Laberint II”, tal como o nome indica, é um labirinto preenchido por paredes coloridas e enigmas visuais. Que caminho seguir? Nesta instalação interactiva e participativa, a liberdade de escolha assume particular significado. Também incluído no Imaginarius Principal esteve “Plock!”, uma das propostas mais concorridas do Festival. Todas as sessões foram esgotadas e ainda no domingo de manhã, a última oportunidade para assistir à performance, havia quem aguardasse à porta da Biblioteca Municipal na esperança de que alguém desistisse e, assim, pudesse entrar. Por cima de uma tela branca esticada no chão, o artista da companhia belga Grensgeval ia espalhando as várias tintas, sempre com o olhar nos mais pequenos. Com o público protegido por uma capa de plástico, o dinâmico pintor acrobata deu asas à sua imaginação e, tal como Jackson Pollok, pintor que inspirou a ideia, pintou em liberdade total. “Sol Bemol”, “Anónima”, “Jump Cut”, “Steampinballs” e “De Femme à Femmes” foram também propostas do Imaginarius Principal que resolvemos espreitar.

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