Artista multifacetada, levou, em pouco mais de uma década, a sua obra aos cinco continentes
Sob o pretexto da exposição de pintura diVersidades, que esteve patente na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira até ao passado dia 19 de Maio, o N foi conhecer melhor a autora dos trabalhos expostos, Leonor Sousa. Falou-nos do seu percurso, mostrou-nos parte da sua obra dispersa pela casa que tem aqui e ali toques de retiro de artista e abriu as portas do seu imaginário que não tem limites, categorias ou imposições.
Diz o povo que que “cada um é para o que nasce”. O proverbio popular pode muito bem aplicar-se à pintora e escritora Leonor Sousa, hoje feirense por afinidade. Leonor Trindade Sousa nasceu em Vagos, mas mudou-se com a família para Espinho ainda pequena. A mais velha de quatro irmãos mostrou desde muito cedo especial aptidão para os trabalhos manuais e, por isso, ninguém estranhou que, no ensino secundário, optasse pela área das Artes. Embora fosse excelente aluna, o facto de ter nascido numa família com recursos limitados não lhe permitiu prosseguir os estudos na universidade, apesar da insistência de uma das suas professoras, que chegou a pedir aos pais que a deixassem continuar. Ainda durante o ensino secundário, começou a trabalhar como ajudante de cabeleireira. A rapidez na aprendizagem e a destreza com que dominava as técnicas recém-aprendidas não passaram despercebidas à sua tutora que, rapidamente, lhe passou responsabilidades até então só atribuíveis a funcionárias com mais anos de prática.
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