Em Assembleia Municipal, PSD, CDU e Bloco de Esquerda votaram contra a proposta
A sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Espinho, realizada no dia 27 de Março, teve como ponto único de discussão a proposta do executivo municipal para a primeira alteração orçamental modificativa aos documentos previsionais 2024. A presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, começou por explicar que o pedido de alteração se devia à necessidade de integrar no orçamento do município o saldo de gerência anterior no valor de, aproximadamente, 8.800 milhões de euros. A acrescentar ao saldo de gerência, o valor de uma indemnização que o município irá receber de 233 mil euros, 3.600 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e 3 milhões de euros da Estratégia Local de Habitação. O conjunto de valores resulta numa alteração orçamental no valor de 15.233 milhões de euros. Face ao excedente, a edil disse que este era o resultado de uma gestão orientada para a execução de políticas públicas. “A incorporação de um verdadeiro saldo de gerência demonstra que gerir com responsabilidade permite uma diferença fundamental face ao passado.”, afirmou Maria Manuel Cruz. Realçou também a importância de disponibilizar capital da despesa de investimento para dar resposta às necessidades da comunidade espinhense ao longo do ano 2024 e seguintes. Deixou ainda a nota de que o investimento a fazer será também para “corrigir erros graves” resultantes do passado. A edil referiu-se à “total ausência de manutenção do edificado público. “Vai obrigar o Município a uma pesada factura de reabilitação que não teríamos de fazer se anteriores executivos tivessem feito manutenção.”, afirmou.
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