No passado sábado, Lusitânia de Lourosa e União de Lamas defrontaram-se no Estádio do Lusitânia em jogo a contar para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. Com o orgulho corticeiro em jogo e um ambiente apoteótico nas bancadas, foram os da casa a sorrir com um 2-1 conquistado a partir do ascendente expresso na segunda parte.
O pré-jogo foi fiel às expectativas criadas aquando do sorteio e, sem surpresa, a febre do futebol foi a grande vencedora da tarde, com ambas as claques (Armada Lusitana e Papa Tintos) a levarem o ambiente nas bancadas para uma dimensão acima.
Quanto ao encontro, teve uma primeira parte em que lusitanistas e unionistas se equipararam na intensidade e nas escassas oportunidades criadas. Assim, no primeiro tempo, destaque para a substituição forçada no Lusitânia de Lourosa aos 13’, com a saída de Tiago Mesquita e entrada de Bruno Faria. No meio- campo auri-negro, Henrique Martins foi tentando dar clarividência à circulação, ao passo que Goba Zakpa foi apertando os centrais rubronegros Filipe Melo e João Serrão.
Na segunda parte, não demorou muito até à marcha do marcador dar início: através de uma grande penalidade, Miguel Pereira colocou o Lusitânia de Lourosa a vencer à passagem do minuto 52. Aos 66’, o Lusitânia aumentou a vantagem, com um golo de Marcos Valente, na sequência de um pontapé de canto: o defesa subiu ao ataque para materializar a superioridade territorial da equipa da casa na segunda metade. André Ribeiro viu-se forçado a mexer e a ir atrás do prejuízo. Aos 78’, Manu Alves (sempre exímio nos apoios frontais) começou e concluiu uma jogada de contra-ataque dos lamacenses, ao completar a recarga do remate de Miguel Albuquerque.
Apesar da boa réplica do União de Lamas, o resultado final ficou-se pelo 2-1. O Lusitânia irá defrontar o Vizela na 3.ª eliminatória. Já o União cai de pé com o Campeonato de Portugal em vista.